Aves repentinas...

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mar da Aguda

Passavam pelo ar aves repentinas,
O cheiro da terra era fundo e amargo,
E ao longe as cavalgadas do mar largo
Sacudiam na areia as suas crinas.
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Era a verdade e a força do mar largo,
Cuja voz, quando se quebra, sobe,
Era o regresso sem fim e a claridade
Das praias onde a direito o vento corre.
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Sophia de Mello Breyner Andresen

2 comentários:

Anónimo disse...

Nice!

sofiacc disse...

Foto lindissima.